Bom dia!!!!!!!
Como vão vocês?
Eu vou bem, graças a Deus! Seguindo na R.A., sem desistir!!
Se preparem, pois o post é gigante!!
Hoje de manhã, assisti a uma matéria no programa
Mais Você, da Ana Maria Braga (se quiser ver a matéria é só clicar no link), sobre os riscos que o uso de remédios para emagrecer provocam em nossa saúde. A preocupação com o uso desenfreado desses remédios tem crescido nos últimos anos, tanto que a ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - pretende proibir a venda de vários remédios aqui no Brasil.
A discussão no programa foi exatamente se o uso desses medicamentos que inibem o apetite é indispensável para o emagrecimento de pessoas obesas. Além disso, foi discutido os danos que esses remédios podem causar à saúde.
Achei o debate (entre o doutor Guilherme Furtado, que está sempre no programa, e a médica endocrinologista Érica Paniago
Guedes) muito interessante e válido. Obviamente, a médica endocrinologista defendeu o uso dos medicamentos, uma vez que, segundo ela, a obesidade é uma doença grave. Já o doutor Guilherme Furtado, defendeu a ideia de que hábitos saudáveis e mudanças no estilo de vida são o suficiente para resolver problemas de excesso de peso.
O assunto é polêmico mesmo. Entendo o ponto de vista de cada um desses profissionais, mas também entendo o ponto de vista de quem fez ou faz uso de remédios para emagrecer. Normalmente, quando uma pessoa procura o uso de inibidores de apetite, ela busca, digamos, um "jeito mais fácil" de atingir seu objetivo. Mesmo com a ajuda de um profissional, a verdade é que quando se toma um remédio para emagrecer, elimina-se toda a dificuldade que está por trás de um processo de emagrecimento que, eu, considero ser mais saudável.
É claro que esta é a minha opinião. E eu digo isto, porque já tomei remédios para emagrecer (não me perguntem o nome do remédio, pois não me lembro, foi há algum tempo atrás). Na época, eu fazia um acompanhamento com um médico (indicado pela minha cunhada), ou seja, não tomei por conta própria. Devo ter tomado esse remédio por uns três meses, mais ou menos, se não me falha a memória.
É fácil demais. Sem nenhuma reeducação alimentar, pois você perde totalmente o apetite, e sem exercícios físicos, emagreci cerca de 25 quilos. Tudo aconteceu tão rápido que eu mesma não percebi! Só vi que precisava trocar todas as minhas roupas, pois a maioria não me servia mais. Só percebi que da numeração 50, passei a vestir 44. Foi tudo muito rápido! Eu virei outra pessoa, de uma hora para outra!
E eu não havia aprendido a comer corretamente. Pelo contrário, com o uso de inibidores de apetite, eu simplesmente não tinha fome! Me lembro de uma vez que minha mãe resolveu fazer cachorro quente para o jantar. A minha fome era zero, mas a gula...( não havia R.A.) Eu peguei duas bisnaguinhas da Seven Boys, aquelas pequenininhas e coloquei um pouquinho do molho e um pedaço de salsicha... não conseguia ver todo mundo comendo e eu não, mesmo não estando com fome. Comi as duas bisnaguinhas. Passei mal, muitooo mal...lembro de ter acompanhado meu namorado até o portão para me despedir e de ter de me sentar no passeio para não desmaiar. A sensação era de ter comido dois bois. Queria vomitar, meu estomâgo começou a doer e eu não tinha forças para me levantar do passeio. Tudo isso porque comi duas bisnaguinhas da Seven Boys, com um pouco de molho de tomate e um pedaço de salsicha!
Isso sem falar dos efeitos colaterais. No programa da Ana Maria, a médica endocrinologista, defendeu a ideia de que todos os remédios causam efeitos colaterais. Mas eu nunca senti que ia ter um ataque cardiáco por ter tomado um comprimido para dor! Eu não podia fazer atividade física, simplismente porque: 1) eu não queria - e não precisava!; 2) porque eu não conseguia dar três passos sem transpirar, como se tivesse corrido uma maratona, e sem que meus batimentos cardiácos aumentassem. Lembro que tinha de andar com uma garrafa de àgua para tudo quanto era lugar, pois minha boca secava e eu ficava ofegante facilmente.
Depois de uns três meses parei com o uso do medicamento. E, poucos meses depois, já havia engordado tudo o que havia perdido e muitos quilos a mais. A médica endogrinologista também não soube (ou não quis) responder à pergunta do "porquê as pessoas, em sua maioria, voltam a engordar após o uso de remédios para emagrecer". Eu não conheço ninguém que continuou magra, depois de ter parado com o uso desses medicamentos (se alguém connhecer, por favor me diga).
E eu acho que isso acontece justamente porque não há nenhum aprendizado no uso desses medicamentos. É tudo muito fácil...toma-se um comprimido por dia, e no fim de dois meses, elimina-se 20 quilos! Não se aprende a comer corretamente, a fazer atividade física regularmente, à resistir às tentações...não se aprende nada disso! É um jeito fácil e rápido de se conseguir emagrecer, porém não é eficaz ao longo prazo.
Outro dia vi em um outro programa de televisão um documentário sobre uma menina de 15 anos que pesava mais de 200 quilos (é isso mesmo, 200 quilos, eu não escrevi errado), que sofria de hipertensão e diabetes. Por ser tão nova e por ter todos esses problemas de saúde, ela não poderia tomar nenhum remédio para emagrecer ou mesmo fazer a cirúrgia de redução de estomâgo. Se ela não quissesse morrer (o que aconteceria em dois anos, caso ela não emagrecesse), ela teria de emagrecer fazendo atividade física e comendo corretamente. Com a ajuda de médicos, psicológos, preparadores físicos e de uma dieta, ela conseguiu emagrecer mais de 80 quilos (até a edição final do documentário).
Ou seja, é possível sim, emagrecer sem fazer o uso de medicamentos. Aqui mesmo na blogosfera é possível ver vários exemplos de pessoas que saíram da obesidade, sem colocar um comprimido na boca. E eu espero ser uma dessas pessoas!
Eu concordo com a proibição da venda de medicamentos para emagrecer. Chega de fórmulas milagrosas! Prefiro a boa e velha R.A. e muita atividade física.
Mas e você? Você é contra ou a favor da proibição da venda de medicamentos para emagrecer?
Tenham um ótimo dia!!!
bjos